Thursday, September 29, 2005

Vending Machines

Atendendo a pedidos, vou tentar escrever mais em portugues e menos em outras linguas. Mesmo assim, algumas vezes vou voltar a escrever em ingles (ou tentar em japones um dia). Isso eh util como treino de escrita pra mim. Desculpas aos que se sentirem incomodados com isso.

Alguns ja sabem, mas, ate agora, acredito que a coisa que mais tenho visto no Japao sao vending machines. Por nao saber o nome correto em portugues, vai esse em ingles mesmo. E, como curiosidade, o nome em japones eh jidohanbaiki (jidouhanbaiki) apesar de poder ser dito em katakana como "bendeingu mashin" ou algo parecido (nao sou expert em "katakana-go"). A seguir, viriam combini (lojas de conveniencias) e locais de pachinko na area de relativamente exoticos.

De volta as vending machines, as mais comuns sao de bebidas (sucos, chas e outros "soft drinks", mas existem as de bebidas alcoolicas tambem) e de cigarros. Existem outros tipos mais exoticos, e eu mesmo ja encontrei alguns, mas por uma eu nao esperava...

Dando uma olhada no blog do Claus, achei um comentario sobre uma que vende calcinhas usadas... Que!? Tipo, o mais exotico que ja encontrei foi uma que vende camisinhas. Pode ate ser uma opcao (estranha) pra quem nao quer ser visto comprando certas coisas, a nao ser pelo fato que fica bem na frente de um ponto de onibus. Alias, isso ate merecia uma foto... Hum...

Mas mesmo essa vending machine nao eh tao bizarra quanto a de calcinhas... Minha mente ainda nao consegue conceber isso...

Para aqueles que quiserem ver com os proprios olhos, este site tem uma foto disso...

Tuesday, September 27, 2005

Reminiscences - 京都再訪 (Kyoto, revisited)

Isso pode parecer ate um pouco estranho, mas a viagem seguinte a Okayama foi Kyoto. Eu sei que mencionei que nao consegui organizar as fotos de Kyoto ainda, e nao consegui mesmo. Essas sao da segunda viagem a Kyoto (26 de agosto de 2005)...

Motivo: Seishun 18 Kippu sao inicialmente vendidos em conjuntos de 5, sendo que cada um permite usar trens por um dia. (Posteriormente pode-se comprar usados em lojas de descontos, mas isso eh uma outra historia.) Pelas minhas contas, eu ia ficar com alguns sobrando depois das viagens (ainda fiquei com um, mas vendi pra Silvia), entao resolvi fazer mais uns passeios. Em Kyoto tinha um lugar interessante que ainda nao tinha ido, entao resolvi voltar la.


O lugar que queria ir era o Sanjusangen-do (Sanjyuusangen-dou), conhecido popularmente como Rengeo-in (construido em 1164). O nome deriva de 33 (sanjyuusan em japones) espacos entre os pilares da construcao. O fato mais caracteristico do lugar eh o salao principal alongado (a estrutura de madeira mais longa do Japao) com enormes fileiras da deusa Kannon. Eu nao contei, mas dizem que existem 1001 imagens (uma maior no centro) da deusa. O local apresenta outras 30 estatuas de deuses, sendo as mais conhecidas as de Fuujin e Raijin (deuses do vento e do trovao, respectivamente). Todas essas estatuas sao uma visao impressionante!! Infelizmente nao eh possivel tirar fotos dentro do salao. Em todo caso, este site tem umas fotos do interior, pra quem quiser ter uma ideia (mas eh diferente de ver pessoalmente...).

Uma coisa interessante que descobri eh que, em janeiro, tem um concurso de arqueiros (ou seria mais justo dizer arqueiras?) no templo, que disparam flechas de uma extremidade a outra (pelo lado de fora, logico). Isso vem de uma tradicao de um campeonato cujo nome nao me lembro agora, mas cujas origens sao antigas e envolve um arqueiro disparar uma quantidade grande de flechas (em alguns casos, 1000!!) e avaliar quantas atingem o alvo. Deve ser algo interessante de se ver... (mas nao acho que alguem faca esse negocio de disparar 1000 flechas hoje em dia... sera?)

Depois so uns passeios pelo centro (leia-se Shijo-dori) e pela estacao de Kyoto (Kyoto eki). O estilo da estacao eh moderno, e algumas vezes criticado por nao incorporar elementos japoneses tradicionais, projetado por Hara Koji (arquiteto e professor da Universidade de Tokyo), vencedor de um concurso internacional. E, diga-se de passagem, muito bem sinalizada... muito melhor que algumas estacoes de Tokyo...

E de volta pra Himeji...

Reminiscences - 岡山 (Okayama)

Continuando os relatos de ferias, o proximo lugar eh Okayama (25 de agosto de 2005).



Essa viagem foi menos problematica, ja que o lugar nao fica muito longe. O problema eh a falta de trens. Enquanto na regiao kei-han-shin (Kyoto-Osaka-Kobe) existem muitos trens (praticamente com um shinkaisoku, ou "super rapidos", a cada meia hora durante o dia), a oeste de Himeji os trens minguam (e muito poucos kaisoku...).

Tirando o detalhe que esqueci de fazer uma baldeacao e acabei pegando o caminho mais longo pra Okayama (via Banshu Ako) a viagem foi tranquila. A cidade em si parece ter o mesmo porte de Himeji (que em populacao eh proxima a Londrina), mas posso estar enganado.

Pontos turisticos. O Jardim Kouraku-en eh um dos famosos "tres jardins" encomendados pelo senhor feudal Ikeda, concluido em 1700. Eh um "jardim de passeio", e um dos primeiros a receber grandes extensoes de gramado no projeto. Um dos tres jardins mais bonitos do Japao. Pena que os outros dois estao mais proximos de Kanto (onde fica Tokyo, por exemplo) e isso eh um pouco longe pra mim...

Okayama-jo (Castelo de Okayama) eh tambem chamado de Karasu-jo ("castelo do corvo") por suas paredes negras. Destruido por bombardeios durante Segunda Guerra Mundial, teve o exterior reconstruido... mas o interior nao lembra um castelo... parece mais um museu. Tem ate elevador... Oh, well...

Ainda deu tempo de ir ver a Seto Ohashi. Uma ponte de 9km de extensao ligando Okayama(-ken) a Shikoku. Indo de trem, a viagem demora uns 15 minutos. Entao fui ate a primeira estacao em Shikoku (Sakaide) andar um pouquinho antes de voltar pra Himeji...

Nota: os trens no Japao praticamente se dividem em Futsuu (param em todas as estacoes), Kaisoku (param na maioria das estacoes), Shinkaisoku (param em algumas estacoes. Geralmente as mais importantes), Kyuukou (expressos), Tokkyuu (expressos limitados) e Shinkansen (trem-bala). Pode-se usar o Seishun 18 kippu ate os Shinkaisoku.

Reminiscences - 岩国 (Iwakuni)

Eu pretendia apresentar as fotos das ferias de verao na ordem em que visitei os lugares. Mas as fotos de Nara e Kyoto, que foram os lugares seguintes ao monte Fuji ainda nao tao prontas. Entao, ja que hoje finalmente consegui fazer o upload de umas fotos no blog, vou mudar a ordem e colocar a viagem pra Iwakuni (24 de agosto de 2005) na frente.


Foi mais uma viagem usando o salvador Seishun 18 kippu. So que eu pretendia ir e voltar pra Himeji no mesmo dia... o problema eh que leva mais de 5 horas em trens comuns (os que pode-se usar o Seishun). Como eu acabei nao tirando fotos dentro do shinkansen (trem-bala) quando voltei do Fuji, resolvi entrar em um de novo pra salvar algum tempo e bater as fotos. Um trajeto curto e nao tao caro ate Okayama (mas que leva so 20 minutos, contra 1 hora e meia com os trens normais) e de la so usando trem mesmo... O problema eh que as fotos no shinkansen nem ficaram tao boas... Eu nao tenho cara de pau o suficiente ainda pra ficar tirando fotos descaradamente. Como voces se sentiriam se alguem comecasse a tirar fotos de voce dentro do trem?

Bom, a grande atracao turistica de Iwakuni eh a Kintai-kyo, a ponte da "faixa de brocado", cujo nome foi inspirado no efeito encrespado das ondas. Apesar de realmente nao parecer tao velha assim (a estrutura original foi destruida por um tufao em 1953 e reconstruida como quase uma replica do original) ainda tem aquele ar tradicional e eh bem diferente. E, como tudo nesse Japao, tem que pagar pra atravessar a ponte...

Perto da Kintai-kyo tem uns outros lugares pra se ver. Nada tao impressionante, claro, mas pelo menos segura os turistas por mais tempo. Uma coisa de certa forma interessante foi as cobras brancas (albinas, de acordo com alguns. Com olhos escarlates...) de Iwakuni, designadas como monumentos naturais, achadas apenas na regiao de Iwakuni em todo o mundo. De acordo com o folheto que recebi, o povo de Iwakuni estima essas cobras, e se uma se aloja em uma casa, eles encaram como sinal de boa sorte.

Outra coisa foi uma estatua de Sasaki Kojiro. Quem ja leu o livro Musashi ou o manga Vagabond deve estar familiarizado com esse nome. Eh essa a estatua da segunda foto. So nao sei o que essa estatua faz ali. Sera que Kojiro passou/foi criado/nasceu pelos arredores?

Tambem tinha um castelo e um museu com uma exposicao de armas e armaduras de guerra (de acordo com o guia), mas nao fui em nenhum dos dois por uma questao de tempo, ja que tinha mais de cinco longas horas de viagem.

Ah... a curiosidade da viagem pra quem for ver o album de fotos... Foi a primeira vez que vi limao com guarana no Japao feito por uma empresa japonesa (ja vi Guarana Antartica, mas isso nao conta). Pensando nisso e em algumas lojas que vendem propolis como suplemento alimentar (pois eh...) lembrei de um certo episodio na aula de Ciencias do Ambiente na UEL, quando, durante as apresentacoes que os alunos tinham que fazer sobre temas ligados a ecologia, um comentou sobre o Japao, entre outros paises, estar roubando riquezas da Amazonia...

Sunday, September 25, 2005

TOEFL and Census

Today I was reading a newspaper article about the TOEFL test changes. The most discussed feature was about the new speaking part of the test, saying that many students, especially asians, are afraid of it.

English classes in Asia seems to focus a lot in vocabulary and grammar, but lack conversation practices. As far as I know that is true at least in Japan, where we often hear about Japanese having problems talking in English or any other foreign language. I've met students whose vocabulary may be bigger than mine (not that my English is so good...), but that have problems when talking. The "Engrish", or "katakana-go", helps making things worse.

An interview with a student showed a possible reason for that: sometimes it would be considered unpolite to talk or make questions, so students only listen and take notes (that's another thing that I've noticed here. And not only in English classes...). Then, I wonder, why they study English for? I believe that the goal for studying a language should be "becoming able to communicate with other people who speak that language" or something like that (note there're different levels of communication: academic, chit-chat...), not for passing tests or whatever. I skipped many chances to talk in Japanese while I was studying it in Brazil, and I regret that as I could've come to Japan with better conversation skills. With the speaking part in the TOEIC test I hope that English schools here will adapt themselves and change accordingly, and also that students will be conscious of the importance of practicing conversation.

Ah, well. I know that there's cultural stuff related to this teaching system and things won't change so easily, but it may be a beggining.

And today I recieved the National Census form. Guess I'll become part of Japanese population's statistics for the next years. But it'll take some time to fill that out because I was given the Japanese version handbook. Well... I've got homework...

囲碁 (Igo)

Well, since I'm in Japan, I decided to try a japanese game. Some people have already recommended me to do it, so I gave it a try yesterday when I discovered that at the Himeji International Exchange Center (well, it's inside Egret building, so I'll just call it Egret from now on) there were shogi and igo lessons available to foreign residents (free of charge!!)

When I arrived at the place, there were only the teacher and other Japanese man. Hum... not many foreigners interested in Japanese games... Anyway, bad for friendship, but good for learning. As I arrived a little late (I was told to arrive at 18h, although it was written on the board that it'd start at 17h30min), first I just watched a match that had started. Today's game was igo. Also known as go. Could grasp something, but not much.

Next, explaining the basics... Seems like you just have to avoid having your stones surrounded by your opponent's, or, if you have to, make sure there's more than one me (empty space... guess the meaning here is somewhat like "eye"), so that your stones will "live". and try to surround your opponent's stones (observing the me), so they'll "die"... Simple, isn't it?

... Not quite.

The rules themselves are not that complicated, but that's the kind of game not so easy to master. The fact that I was playing against the teacher himself did not help. I noticed that some experienced players know some formations that are hard to break, and some that defeat is almost certain. I managed to win a part of the board (thanks to some handicap), but I was spending turns putting stones in a place that was almost granted, the teacher placed stones in other place, making it hard to place mine later...

The final result is easy to predict, right? I was defeated (duh...).

The game is quite interesting. I think I'll continue those lessons and learn (how to win) this game. The teacher has already told me that, next month, lessons will be held on 8th and 15th. Perhaps I should start reading "Hikaru no Go"...

This page explains about go, if somebody is curious about it...

Thursday, September 22, 2005

Grades - 前期

Well, I'm still working on organizing my picture album, but it's harder than I thougt it'd be. So, no new pics today. I hope to show some soon...

In the meantime, I got my first term grades. They're better than I expected.

日本語・日本文化I(The Japanese Language and Culture I): A

英語RDI(English - Reading and Discussion I): A+
ドイツ語I (German I): A
情報処理演習I (Exercise in Information Processing I): A
工業経済学 (Industrial Economics): A
電子回路I (Electronic Circuits I): A+

Well, the big surpise is Electronic Circuits. I wasn't even expecting to pass, since I couldn't even understand some questions (although I admit that the AmpOp question was really easy). I should thank the sensei's kindness in trying to understand all the stupid things I wrote, and my teachers in Brazil. Guess I was well taught... (Yes, I've studied that before coming to Japan...)

Surprise number two is Japanese. Although I was keeping up with the homework and some small tests, I was pretty sure that I screwed the last test up, so probably a C or B...

While I passed Industrial Economics, I wish my Japanese were better, so I could understand this class completely. It seemed interesting from what I could grasp.

The disappointment was Information Processing. It was much like some computer school class teaching Word, Excel, HTML... (I took this one to get used to japanese computers and because I thought I had to take it in order to take the second part, which is a little more interesting) I was expecting a A+ here. Maybe I used too many quotations at the first report...

Still, as I said earlier, the grades were way better than I expected. After I came to Japan and commented that was unable to understand much in classes my sister started teasing me saying that I left my intelligenge back in Brazil and now she owns it (and she seems to be doing well this year). Guess I still have some of it... (and your performance is due to my absence, so you may study without being disturbed, hehe...).

I hope I can keep up that good performance. This time I'll take some difficult classes, including one that, according to what I was told, half the students usually fail (of course I discovered that after I registered). Since I'm not fluent in Japanese I wonder how are my chances... Well, I'm going to figure it out the hard way...

Wednesday, September 21, 2005

Reminiscences - 富士山 (Fuji-san)

Hora de aproveitar o tempo sem muitos compromissos e fazer algo que ja deveria ter feito ha muito tempo: organizar minhas fotos. Algumas tao ha muito tempo esperando... e pra piorar descobri que preciso melhorar meu esquema de organiza-las... Ja tenho problemas pra distinguir e procurar algumas fotos que tirei no comeco.

Bom, pelo menos eh uma chance de colocar relatos nesse blog enquanto eu organizo as coisas.

Hoje foi dia de organizar as fotos do que acredito que tenha sido a melhor viagem desse verao: a escalada do Monte Fuji (em 6 e 7 de agosto de 2005).



Pra comecar foi uma senhora viagem. Usando o Seishun 18 Kippu (uma especie de cupom de desconto que permite viajar em qualquer trem que nao seja expresso ou shinkansen por um dia. Clique no link pra maiores explicacoes), a viagem de Himeji ate Mishima levou mais de 7 horas junto com dois outros bolsistas (Silvia e Fabio, sendo que nos juntamos a esse ultimo na estacao de Sannomiya). Alem disso, mais umas 4 horas de onibus ate o Gogome (quinta estacao ne escalada do Fuji), onde nos encontramos com o restante do grupo - 15 pessoas no total, na maioria bolsistas brasileiros.

O plano era subir durante a noite pra chegar no topo a tempo de ver o nascer do sol. Assim, comecamos a escalada as 20h45min. E ate que comecou facil. So que a altitude, o caminho cada vez mais ingreme e sinuos, alem do grande numero de pessoas (muita gente mesmo!! Parecia ate peregrinacao!), foi tornando a subida cada vez mais dificil. Por sorte o tempo ajudou. Nao tava muito frio (pelo menos nao tanto quanto poderia estar) e nao tava ventando (durante a subida... no topo tava sim...). A companhia tambem foi algo bem agradavel. Durante a subida, o pessoal se dividiu em pequenos grupos (com todos se encontrando em cada estacao) cujas composicoes acabam variando, o que da a oportunidade de conhecer varias pessoas durante a subida (teve um pedaco que acabei subindo sozinho, mas isso nao vem ao caso).

Alguns incidentes e muitas horas depois, todos conseguiram chegar no topo a tempo pra ver o nascer do sol (4h25min). Ah... a foto acima nao traduz direito o sentimento de finalmente chegar la... Acredito que ela tenha mais significado para quem ja passou pela experiencia...

Algum tempo de descanso no topo depois, hora de descer. E o trecho da descida eh bastante poeirento... Acredito que tenha sido a ultima viagem do tenis que usei pra subir o Fuji... Mesmo assim, muito mais facil que a subida.

Sujos e cansados, voltamos ao Gogome pra iniciar a viagem de volta. O detalhe eh que ja nao seria possivel chegar a Himeji no mesmo dia usando o Seishun, o que me forcou, junto com a Silvia e o Fabio a andar de shinkansen (trem-bala) pela primeira vez. E eh caro!! Mas agora posso dizer que ja andei de shinkansen e, gracas a isso, conseguimos chegar em nossas respectivas casas a tempo.

Bom, relato bem resumido (ate pelo tempo que se passou entre a viagem e esse post), mas foi com certeza uma viagem que valeu a pena. Mesmo assim, acho que vou seguir um ditado japones que diz que "sao tolos que os ainda nao subiram o Fuji, mas tambem sao tolos os que subiram mais de uma vez" e nao ser mais tolo.

Dizem que o Fuji retrata o espirito do Japao... Hum... Dada a necessidade de cooperacao e superacao necessarias para se atingir o topo, estou comecando a entender isso...

Uchi to Soto

Just complementing what I wrote previously. Extracted from the book "The Japanese Mind" (DAVIES, Roger D.; IKENO Osamu. Tuttle Publishing, 2002).

"The Japanese generally call people from other countries gaijin no matter how long they have lived in Japan or how well they speak the Japanese language. (...) The Japanese clearly distinguish insiders from outsiders in daily life, depending on whether the others belong to an uchi [inside] or soto [outside] group. Although this distinction can be seen to some degree everywhere in the world, it is fundamental and widespread in Japan, where the dual concept of uchi/soto has had a great influence on Japanese society, especially in terms of human relations."

"(...) Groups include one's home, school, and community, with the outermost boundary being that of the nation itself. As a result, the Japanese have long stressed the need for harmonious relationships with the same group (uchi) but are often not good at associating with those from other groups (soto)."

"(...) Even today, if a person's language, skin color, habits, or appearance are different, many Japanese will regard them as soto, or outsiders, and will ignore them (...) In the international world, too, the Japanese have to develop relationships with people from other countries, but a major obstacle in acheving this goal has been a common tendency to group all such people together as gaijin, ignoring individual differences among them because thay are all soto. Because such distinctions, which can be deeply hurtful to outsiders, are often unconscious among the Japanese"

It's not that all Japanese are like that. Some can be really friendly. And, fortunately, I've met people like that. But it's good to have a explanation for such behavior, anyway.

Monday, September 19, 2005

Amizades

Ontem fui ver o Kangetsukai de Himeji (festival de comtemplacao da lua). Pretendo escrever algo sobre esse festival em um momento apropriado... Hoje o topico eh outro. Nesse festival encontrei a Silvia (brasileira que veio no mesmo programa de bolsa que eu) e o Vinny (um australiano que tambem esta como bolsista por um ano aqui). Ele estava junto com o irmao e namorada do mesmo que vieram pro Japao passar as ferias. Conversa vai, conversa vem e acabamos indo nums bares de Himeji (alias, o Vinny parece conhecer bastante da vida noturna aqui...).

Foi divertido, exceto pelo fato que ficamos ate depois do horario do ultimo onibus, o que me fez ter que voltar ate Shosha (a regiao onde moro) a pe. E sao so uns 6km de distancia... Mas, enfim, esse tambem nao eh o assunto de hoje. Nessas conversas pelos bares surgiu um assunto interessante: por que eh dificil fazer amizade com japoneses?

A maioria dos bolsistas que conheco tem mais amizades com outros estrangeiros, independente da fluencia em japones ou descendencia. Mas talvez a pergunta deva ser reformulada para: por que eh mais facil fazer amizades com outros estrangeiros?

Bom, no caso dos bolsistas, a maioria vem sem muitos contatos ou amigos por aqui (pelo menos do tipo dos que podem se encontrar com frequencia). Alem disso, estudantes estrangeiros geralmente acabam se conhecendo nos alojamentos ou nas aulas de japones, por exemplo. A combinacao dos dois fatores colabora pro desenvolvimento de amizades. Ate porque, de certa forma, "estao todos no mesmo barco".

E isso leva a um outro motivo: coisas em comum. Uma das melhores formas (mas nao garantida) de conseguir comecar uma amizade com universitarios japoneses me parece ser entrar em algum clube da universidade. Isso possibilita ao menos ter um assunto inicial pra conversar, e com as atividades do clube pode-se encontrar esse grupo com certa frequencia em uma atividade que (teoricamente) todos gostam ou tem interesse...

Alem disso, muitos japoneses fazem arubaito ("bicos", numa traducao engracada de um ex-bolsista japones que foi pro Brasil...) e nao saem muito (quem me conhece sabe que nao tenho la muita autoridade pra dizer isso, mas perto de uns eu posso me considerar baladeiro...).

Claro que os relacionamentos humanos aqui sao mais "frios", contudo esta longe de ser o unico motivo. Ja vi grupos de japoneses bem animados por ai... (mas nao tanto quanto ja vi no Brasil.) E quanto tempo de amizade voce tem com seus melhores amigos? Isso eh algo interessante tambem...

De qualquer forma, os amigos e amizades sao o que sinto mais saudades por aqui...

Saturday, September 17, 2005

Final Fantasy VII Advent Children

Eu devia falar alguma coisa sobre a vida no Japao, ou sobre as viagens de verao, mas em vez disso meu primeiro comentario (o post de abertura nao conta) nesse blog vai ser sobre um filme... Ah...

Enfim, no fim da tarde de ontem, fiquei sabendo que um cara do lab onde eu fico na faculdade comprou o DVD do filme Final Fantasy VII Advent Children e tava juntando o pessoal pra assistir. Eu nao ia perder essa. Ja queria comprar o DVD pra assistir quando voltasse pro Brasil (to sem aparelho de DVD aqui... e sem previsao de comprar um). Poder assistir antes ainda? To dentro!

Fechamos uma sala, baixamos o projetor e assistimos o filme. Ah... Isso me lembra a epoca que minha vida era mais simples. So umas aulas no colegio, umas outras atividades e podia ficar horas avancando no meu save de FFVII... Bons tempos.

Voltando ao assunto... sobre o filme. Considerando que foi comprado no Japao e eu era o unico estrangeiro presente, eh logico que o filme estava em japones. Sem legendas. Mesmo assim deu pra entender de forma razoavel, embora eu nao va contar detalhes em consideracao aqueles que pretendem assistir. O filme parece rodar nas consequencias da batalha contra Sephiroth, na geracao seguinte a esse conflito e a busca de redencao de Cloud (ele se sente culpado pela morte da Aeris). Existem referencias as series Final Fantasy. Em alguns casos eu posso ter imaginado coisas, mas tem pelo menos uma certa arma que me lembra a Gunblade do Squall Leonhart (FFVIII), eu tb acho que vi o Griever (tambem de FFVIII) entre outras referencias (nao contar muito, certo?). Limit Breaks sao uma certeza, contudo... Eh interessante ver os Limits que eles usam nas batalhas.

A historia parece perder o sentido algumas vezes... ou sou eu que ainda nao entendo japones direito. Mas as batalhas e as imagens sao muito boas... Os remakes das musicas do FFVII tambem pareceram decentes (incluindo o "One Winged Angel" que nao poderia faltar...). As vozes tambem sao condizentes com os personagens... pelo menos em japones. Acho que vou comprar a versao em japones com legendas em ingles, se possivel... O papel secundario que os outros personagens receberam tambem me incomodou um pouco... contudo sei que nao seria possivel fazer uma boa historia para cada membro da equipe no tempo do filme. Pelo menos todos apareceram. So que senti falta de chocobo...

Pra terminar, assistir o filme so reforcou minha vontade de querer comprar o DVD antes de voltar. Mas nao recomendaria pra pessoas que nao curtem FFVII ou CG...

Friday, September 16, 2005

Comecanco...

Ok...

Depois de ouvir algumas pessoas sugerindo, outros bolsistas fazendo resolvi tentar fazer um blog tambem. Pretendo dar algum tempo de teste pra saber se realmente vou conseguir manter isso. So nao sonho em postar regularmente.

Antes que alguem pergunte, o nome deve-se a "saudacao" que um amigo meu no Brasil sempre fazia quando me encontrava. Eu costumava jogar arcades (fliperamas) la, e fiquei bom em um jogo de tiro (Time Crisis 3), a isso deve-se o Madness... Junte a isso o fato que colocava ITS (minhas iniciais) nos recordes e tem-se "It's Madness". Nao pensei em nenhum titulo melhor, entao vai esse... Obrigado Ratu...